domingo, 19 de abril de 2020

ENTREVISTA COM LENE NEYHART - Revista STATTO

*Confira as fotos no final da matéria!!! Por Daniela Duarte

Brasileira, Professora, formada em psicologia pela FMU, mora com os dois filhos adolescentes no estado da Flórida – Estados Unidos. É empreendedora digital, guerreira e apaixonada pela vida!
Lene conte-nos um pouco sobre sua trajetória de vida:
Vim de uma família “RICA” de caráter, honestidade e feliz, aonde o único cômodo da casa era suficiente para o amor viver entre nós. Ter minha mãe como mãe e pai foi meu melhor aprendizado. O corpo franzino aos 11 anos não me deteve para começar a trabalhar. Meu primeiro diploma foi no Magistério, mas o sistema de ensino fechado não me agradou, resolvi migrar para Recursos Humanos, onde dediquei 12 anos da minha vida e me trouxe mais diplomas. Eu só decidi aposentar a “Carteira Profissional” depois que voltei dos Estados Unidos em 2000.
Abri, gerenciei e administrei uma gráfica e empresa de prestação de serviços, nos tornamos referência na região por mais de 15 anos. Após 3 anos de pesquisa, em 2016 fechei duas malas, coloquei toda a minha experiência dentro, dei a mão para os meus 2 filhos e recomecei uma nova vida nos Estados Unidos.
Você já morou nos EUA em outro momento passado. Conte-nos quais as principais diferenças entre esses momentos, tanto na vida pessoal como o cenário político e econômico desses períodos?
No início do ano 2000, as restrições para imigrantes eram poucas, e as oportunidades de trabalho maiores, os imigrantes que chegaram para viver naquela época vinham na maioria de uma Classe Social Baixa, moravam juntos e guardavam dinheiro. Quinze há Vinte anos depois as Classes média e alta embarcaram nesse sonho americano, pela porta da frente com dinheiro do bolso. Hoje encontramos a Classe Social baixa “do Brasil”, bem-sucedida aqui.  E a Classe Média, falida ou vivendo abaixo das suas expectativas. Explicação para uma outra entrevista. rsrs
Você é uma pessoa bastante otimista e ativa. Como está encarando esse momento de pandemia do CORONAVÍRUS nos EUA? Quais as medidas práticas que o governo tem adotado por aí?
Com a minha atividade eu permaneço trabalhando, estou encarando como um momento de reflexão para toda a humanidade. Quem nessa quarentena conseguir se tornar uma pessoa melhor vai sair no lucro, senão, esquece. (Risos).
Quanto ao governo as medidas são semelhantes às do Brasil, manter a distância, pessoas que realmente tem que sair de suas casas. Os parques, escolas, igrejas, centro de convenções foram os primeiros a fechar, hoje somente estão abertos os supermercados, com horários reduzidos, farmácias, clínicas e hospitais.
Você atualmente é uma Coach Digital. Conte-nos um pouco sobre esse trabalho. Como tem ajudado as pessoas?
Trabalho com segmento ligado ao Marketing digital desde o Brasil, aqui eu vi a possibilidade de ampliar a minha área e o meu conhecimento. Hoje eu ensino as pessoas a fazerem o mesmo por acreditar que esse mercado está em ascensão fora.
E-mail para contato- neyhartcouch@gmail.com
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Qual o perfil de uma pessoa que almeja uma vida próspera ou em ascensão fora de seu país de origem em sua opinião precisa ter?
Essa pessoa deve ter a capacidade de desaprender e aprender. Deve ser capaz de perdoar e se colocar no lugar do outro, livrar-se de todos os seus preconceitos formado ao longo da vida, deve ter a capacidade de ver o mundo como um todo.
Quais as principais dificuldades de um imigrante hoje nos EUA? Mesmo assim vale a pena arriscar?
A dificuldades se contam a partir de: em que condições a pessoa vem para cá, levando em consideração o nível de inglês, o status migratório e a quantia em dinheiro que tem no bolso. Eu acredito que a pergunta “Vale a pena se arriscar“, é muito relativa.  Para uma pessoa que tem medo das coisas darem erradas, não acreditam em seu potencial de reaprender, criar e agir, é melhor não se arriscar. Conheci pessoas que trouxeram milhões, vieram com casa própria e empresa montada e, no entanto, não prosperaram, já outras famílias com 10 mil dólares no bolso e 2 MALAS, (Risos) E ESTÃO BEM.
Quais as principais diferenças de uma vida no Brasil e nos EUA, em termos de educação, qualidade de vida, trabalho e etc.?
Educação: Carga Horária, aqui são quase 7 horas na escola, diminui um pouco no último ano da High School, as matérias também são diferentes, umas com mais conteúdo e outras menos. O meu filho poderia falar mais sobre esse assunto. Os professores são totalmente voltados a preocupação com o ensino, por exemplo nesse período de afastamento os professores me mandaram e-mail copiado aos meus filhos e me ligaram para me colocar a par do conteúdo que eles deveriam seguir. A qualidade de vida para mim que morava em São Paulo, está sendo muito melhor. Os Estados Unidos oferecem muitas condições boas na educação e segurança. O trabalho aqui na Flórida e mais voltado para o turismo, por causa do clima, parques e praias. Também seria um assunto bem amplo.
Seus filhos já estão totalmente adaptados à cultura americana? Fale-nos um pouco sobre eles?
Meus filhos vieram grandes para cá, estão adaptados, mas o meio social é mais Brasileiros e Espanos. Eu acredito que se eu morasse no Brasil estaria hoje preocupada para saber aonde eles estavam, aqui apesar dos americanos saírem cedo para morar fora de casa, eles não têm muito acesso a bares noturnos bebidas etc.  Antes dos 21 anos, de uma certa forma isso ajuda.
Quais os tipos de trabalho que um imigrante consegue encontrar assim que chega por aí? E quais os tipos de visto mais vistos pelos que conseguem de fato se estabelecer?
Considerando que ele chegue sem autorização de trabalho e sem inglês, provavelmente os primeiros trabalhos serão na Construção e na Limpeza, o visto para se estabelecer é o de investidor ou de trabalho. Porque tanto o visto de turista como o visto de estudante não podem trabalhar.
Além de empreendedora digital, você também presta assessoria para quem deseja ir para os EUA. O que você diria para quem ainda está no planejamento inicial? O que deve fazer para o planejamento ser eficaz?
De fato, é preciso pesquisar bastante para se mudar para qualquer país. Se o seu desejo é vir para os EUA, primeiro estudar inglês, não precisa vir expert até mesmo porque somente quando chega aqui é que percebe o quanto os cursos aí deixam a desejar. O fator quantidade de dinheiro que vai trazer e status (tipo de visto) também determinam quais as melhores regiões para morar.
Quando vem com filhos em idade escolar, pesquisar sobre todos os documentos necessários para os matricular na escola. Se for vir estudar é melhor tirar o visto de estudante, no Brasil. Praticar muito exercícios para o corpo e a mente (Risos).

https://revistastatto.com.br/lifestyle/entrevista/entrevista-com-lene-neyhart/










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